
Eis aí a grande questão: Como saber, quando é necessário mudar? Evidentemente, que ao invés de placas, por ali, nos dizendo, mude....mude.... mude.... o que existe, na maioria das vezes, são tão somente sinalizações nos mostrando o quanto se faz necessário, ou, até imperioso que se mude, se quisermos sobreviver as Tsunamis que a vida nos venha impor.
Cá entre nós, o fato é que mudanças são sempre difíceis de serem encaradas, por mais que dizemos que estamos preparados para absorvê-las.
Muitos podem ser os caminhos da mudança, contudo, um dos mais fáceis, talvez seja o passarmos da postura de mero expectador, para a postura de ator, assimilando um novo modo de ver o mundo e o que nos rodeia, aprendendo assim a tirarmos o melhor proveito em relação as situações adversas que a vida venha a nos submeter, pois, é isso o que faz a diferença entre aquele que pode ser bem e aquele que acaba sendo mal sucedido no que tange a ter que aprender a conviver com uma situação adversa, como nos relata um combatente de guerra, nestas palavras: “Fiquei eu encurralado num velho e destroçado galpão, me fingindo de morto, enquanto ainda se fazia ecoar o rajar das balas de meus inimigos.
Depois...., bem, depois que o silencio de fez ouvir, consegui ajeitar-me no canto de uma parede que teimava em não cair, pensando num jeito de como poderia sair daquele lugar horrendo. Então, vi uma formiga que até conseguir seu intento de ultrapassar uma parede efetuou nada menos do que 89 tentativas frustradas.
Aquilo que acabara de ver levou-me pensar na situação que estava vivendo, concluindo que é preciso continuar tentando, enquanto a vida nos tenta, pois, só assim seremos o que desejamos ser, um vitorioso”.
A propósito, o que acabamos de relatar nos fala, de modo figurado, de que quando as mudanças batem a nossa porta inesperadamente e acabam nos imobilizando, é preciso continuarmos tentando, ao invés de procurarmos barranco para morrer encostado, no dizer de Gonçalo Borges, artista plástico formidável cujas mãos e braços são atrofiadas, mas, que mesmo assim não se deu por vencido, passando a fazer com os pés o que as mãos, de certo modo, lhe impedem de fazer.
Então, quando a mudança se fizer sentir, quanto existir uma razão imperiosa em fazê-la acontecer, que não negligenciemos, muito menos nos amedrontemos, afinal, se na vida tudo muda, é melhor que sejamos o autor de um novo amanhã, mesmo que para isso tenhamos que sonhar o sonho impossível.
E que Deus esteja sempre conosco, Amém!!!